Buraka e Ebony Bones no Sudoeste

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Quarta feira começa o festival

A primeira noite, 4ª feira, é para aquecer, com DJs como o francês David Guetta, na primeira linha do sucesso, na segunda em termos de credibilidade artística. A segunda, 5ª feira, já é a sério, com os portugueses Buraka Som Sistema e os americanos The National.

Os primeiros, já não constitui novidade para ninguém - a não ser que se viva em Marte - conseguem fazer de cada espectáculo um momento de generosa festa colectiva, seja em Nova Iorque, Tóquio, Londres, Paris, Los Angeles ou na planície alentejana.

Provenientes de Campo de Ourique, em Lisboa, praticantes de uma música foliona e excessiva, onde o serpentear rítmico do kuduro é apenas uma das variáveis, os Buraka não têm parado nos últimos anos, entre espectáculos por todo o mundo, feitura de discos, colaborações, remisturas e, recentemente, uma 'mixtape' - conferir e ouvir em www.myspace.com/burakasomsistema.  

Serão, de longe, o grupo mais celebrado do segundo dia do Sudoeste. Tarefa mais difícil espera os The National. O seu rock alternativo, marcado por alguma soturnidade, agrada a um público melómano experimentado, que não tem sido o público-tipo nas últimas edições do evento.

Num dos dois palcos secundários todas as atenções viradas para a inglesa Ebony Bones. Ao vivo, a sua música, mistura de pós-punk na esteira das ESG com pós-tribalismo na peugada de M.I.A., ganha contornos de celebração colorida, efusiva, vigorosa. Com ela e com os Buraka Som Sistema, a noite está ganha, a Sudoeste.

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