Serge Gainsbourg amava-a, Jane Birkin também não (e vice-versa)

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Apaixonaram-se em 1968, separaram-se em 1980: entretanto, uma filha e uma vida em comum, agora documentada em "Jane & Serge. A Family Album"

É um álbum de família, mas de uma família peculiar, cuja intimidade foi por vezes tão in-yer-face que o Vaticano considerou mais seguro pô-la no Índex (aconteceu em 1969, por causa do orgasmo de Jane Birkin em Je t’aime... moi non plus, single que de resto foi banido numa série de outros países, Portugal incluído, e cuja radiodifusão em França só era permitida depois das 23h): Jane & Serge. A Family Album, que a Taschen pôs à venda antes do Natal, conta a história atribulada (e bastante mítica) que foi o romance entre o singer-songwriter Serge Gainsbourg e a actriz e cantora Jane Birkin desde que se conheceram no plateau até que se separaram em 1980, 12 anos e uma filha depois (Charlotte Gainsbourg, que entretanto também ouvimos, e vimos, a ter os seus orgasmos). Além das fotografias, na sua maioria inéditas, captadas durante esses 12 anos por uma pessoa muito lá de casa casa — o cineasta Andrew Birkin, irmão de Jane —, o álbum agora editado inclui ainda, entre outras preciosidades para coleccionadores e românticos em geral, um libreto com um prefácio de Jane Birkin, um poster, cinco impressões fotográficas e uma folha de autocolantes.

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